Páginas

quinta-feira, 5 de março de 2015

Importância da Convivência em Família


Incentive seu filho a conviver com todos da família - dos mais jovens aos mais velhos. É no seu lar, interagindo com pais, irmãos, avós, tios e primos que ele vai começar a descobrir as diferenças entre quem ele é e quem são os outros. Adiversidade é inerente à família, em que mais jovens e mais velhos habitam no mesmo ambiente e relacionam-se de acordo com sua história de vida até o momento. Assim, a situação social que a vida em família proporciona é um ótimo treino para se experimentar vários princípios da convivência com parecidos e diferentes.

Seja na família pequena ou seja na grande, os papéis e as funções são dados e apresentam à criança a forma de como as pessoas se relacionam. Mesmo que em casa morem poucas pessoas, as crianças geralmente apreciam visitar e estar em contato próximo com parentes. O relacionamento com os avós é extremamente importante. Existe uma troca de amor mútua entre avós e netos, um amor desprovido de tanta responsabilidade, culpa e preocupação, mas igualmente sincero e construtivo. 


Seu filho precisa sentir e saber que é amado e desejado por toda a sua família. Precisa perceber que a família se importa com ele e garante a sua segurança. Portanto, ele pode confiar nos adultos a sua volta que estão lá para cuidá-lo, observá-lo, ouvi-lo e protegê-lo!

Se, por um lado, deve-se aproveitar a rica situação de convívio familiar e explorar tudo que ela traz, por outro, deve-se ter muito cuidado para não expor os filhos a situações de brigas, problemas que não lhe dizem respeito e que eles não precisam suportar. Um ambiente tranquilo só trará contribuições ao desenvolvimento do seu filho. Além das tendências existentes em cada ser humano, há os benefícios que cada lar proporciona. Um ambiente favorável criará condições para que as potencialidades de seu filho se desenvolvam plenamente. Um ambiente estressante, porém, dificultará esse processo. 

Ely Harasawa, psicóloga e gerente de programas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, afirma que “Todas as crianças nascem com o mesmo potencial, dependendo do meio ambiente em que vivem, esse potencial se desenvolve mais ou menos. Se sabe hoje que o nível de estresse a que é submetida vai interferir em seu desenvolvimento físico e emocional”.